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AS DIFERENÇAS TROPICAIS


"Romanelli é um impressionista brasileiro. Ter nascido em nosso país tropical é algo que faz toda diferença, quando se trata de confrontar sua pintura com as obras dos grandes mestres europeus que o inspiraram na sua trajetória de artista. Nesse contexto, Romanelli se apresenta como artista do tempo de hoje, na posição privilegiada de recolher da História da Arte princípios, inspirações e formas de expressão oriunda de movimentos diversos. O adjetivo impressionista é decerto o que melhor lhe cabe. Mas podemos perceber no contraponto claro/ escuro, presente em suas telas muitas vezes de modo dramático, as lições dos mestres pintores da renascença. Seus efeitos atmosféricos nascem da observação das paisagens brasileiras, mais luminosas que as européias, e por isso guardam a presença de amarelos e alaranjados vivos, pouco habituais em telas produzidas em outros países. Em muitas de suas figuras humanas há reminiscências do barroco, forma de expressão artística que está no sangue histórico de nosso povo. Seus quadros abstracionistas são pura e leve explosão de cores, mostrando suas afinidades palpáveis com a escola expressionista. E muitas de suas telas, sobretudo as cenas urbanas, perseguem a imagem realista, mais precisa e menos difusa."

Mário Margutti
Escritor e crítico de arte


"Romanelli começou a se interessar pela arte aos 15 anos, e dela nunca se distanciou. Do autodidatismo inicial, passou pela Escola de Belas Artes, tendo nela expandido o seu talento. É um impressionista moderno, dos seus principais nomes herdou fidelidade as suas proposições. Sua pintura não se detem somente na paisagística, embora não tenha na figuração um motivo concretizado. Trata-se portanto de um pesquisador de temas que lhe são afins. Ao apreciar as suas obras, é bem possível que concordem com os amigos de Cézanne. Sim, Romanelli também costuma derramar baldes de cores sobre suas telas mas o faz como um pintor identificado com a sua cultura. Esta é a meu ver a razão maior, de ser ele um artista admirado não só no Brasil como no exterior. Na nossa arte contemporânea, poucos pintores provocam tanta empatia no público."

Geraldo Edson de Andrade
Crítico de Arte


UM CLÁSSICO DA PINTURA BRASILEIRA "Hoje artista consagrado desmultiplicando-se por todo Brasil e mesmo pela Europa expõe em espaços de prestígios. Toma notas no campo para posterior elaboração no atelier. Porem, lhe da muito mais prazer quando desenvolve,as suas obras totalmente ao ar livre, isto implica numa maior rapidez de execução e uma maior atenção ao conjunto do que ao pormenor . Os contornos e os motivos fundem-se numa mesma atmosfera, adquirindo uma dinâmica própria, deixando transparecer a instataneidade do captado. A natureza contém apenas luz e cor, prescindindo se assim do negro e cinzento neutro, substuindo –se o conceito da forma pelo da imagem. Como impressionista Romanelli não copia o real, nem o representa. Reconstrói poeticamente a realidade. Ele faz de sua arte um ato de síntese a visão integral de um dado momento."

Jorge Garcia
Critico de arte da revista EM VOGA de Lisboa Portugal out 1989


"Romanelli é mais que talentoso é portentoso,e fabuloso, porque é um iluminado. É admirável o domínio deste mestre da pintura sobre as cores. Na dança dos seus pinceis,o vermelho mais se avermelha,o azul mais se azula e o mais branco embranquece. Sob o comando de sua mão. Dom Quixote é tão lindo quanto no texto de Cervantes. Romanelli é superlativo numa época em que,neste país, poucos são Cinco? Quatro? Três? Ainda menos que isto. Romanelli é um deles. Sou uma pessoa de poucas honrarias.Uma delas é ter sido contemporâneo de Romanelli".

Chico Anysio
Humorista, escritor e artista plástico


O Lirismo da cor "A arte de Romanelli é fruto de sua total dedicação à pintura, amor à primeira vista, que lhe deu a certeza de que nesta vida ele só poderia ser artista. A missão de perpetuar e transpor os valores culturais e sociais, através de sua sensibilidade artística, foi assumida com intensidade por Romanelli desde o início de sua jornada, há 40 anos. O lirismo das imagens de Romanelli invade o pensamento de quem as vê e, com certeza, uma visita a esta exposição suscitará os estados da alma do espectador, despertando os sentimentos que nos comovem e nos fazem desejar um mundo melhor. Em todas as obras, sejam elas paisagens, Iemanjás ou colheitas, vemos o seu interesse de perpetuar um olhar enternecido da vida, ricamente representado através de sua paleta multicolorida e vibrante. A Casa França - Brasil vem, com esta exposição, reafirmar o seu compromisso com a cultura do Estado do Rio de Janeiro em revelar ao público artistas fluminenses que, por seu talento, conquistaram um lugar ao sol no universo da arte brasileira."

Dalva Lazaroni de Moraes
Presidente da Casa França - Brasil
"Romanelli começou a se interessar pela arte aos 15 anos, e dela nunca se distanciou. Do autodidatismo inicial, passou pela Escola de Belas Artes, tendo nela expandido o seu talento. É um impressionista moderno, dos seus principais nomes herdou fidelidade as suas proposições. Sua pintura não se detem somente na paisagística, embora não tenha na figuração um motivo concretizado. Trata-se portanto de um pesquisador de temas que lhe são afins. Ao apreciar as suas obras, é bem possível que concordem com os amigos de Cézanne. Sim, Romanelli também costuma derramar baldes de cores sobre suas telas mas o faz como um pintor identificado com a sua cultura. Esta é a meu ver a razão maior, de ser ele um artista admirado não só no Brasil como no exterior. Na nossa arte contemporânea, poucos pintores provocam tanta empatia no público."

Geraldo Edson de Andrade
Crítico de Arte


UM CLÁSSICO DA PINTURA BRASILEIRA "Hoje artista consagrado desmultiplicando-se por todo Brasil e mesmo pela Europa expõe em espaços de prestígios. Toma notas no campo para posterior elaboração no atelier. Porem, lhe da muito mais prazer quando desenvolve,as suas obras totalmente ao ar livre, isto implica numa maior rapidez de execução e uma maior atenção ao conjunto do que ao pormenor . Os contornos e os motivos fundem-se numa mesma atmosfera, adquirindo uma dinâmica própria, deixando transparecer a instataneidade do captado. A natureza contém apenas luz e cor, prescindindo se assim do negro e cinzento neutro, substuindo –se o conceito da forma pelo da imagem. Como impressionista Romanelli não copia o real, nem o representa. Reconstrói poeticamente a realidade. Ele faz de sua arte um ato de síntese a visão integral de um dado momento."

Jorge Garcia
Critico de arte da revista EM VOGA de Lisboa Portugal out 1989


"Romanelli é mais que talentoso é portentoso,e fabuloso, porque é um iluminado. É admirável o domínio deste mestre da pintura sobre as cores. Na dança dos seus pinceis,o vermelho mais se avermelha,o azul mais se azula e o mais branco embranquece. Sob o comando de sua mão. Dom Quixote é tão lindo quanto no texto de Cervantes. Romanelli é superlativo numa época em que,neste país, poucos são Cinco? Quatro? Três? Ainda menos que isto. Romanelli é um deles. Sou uma pessoa de poucas honrarias.Uma delas é ter sido contemporâneo de Romanelli".

Chico Anysio
Humorista, escritor e artista plástico


O Lirismo da cor "A arte de Romanelli é fruto de sua total dedicação à pintura, amor à primeira vista, que lhe deu a certeza de que nesta vida ele só poderia ser artista. A missão de perpetuar e transpor os valores culturais e sociais, através de sua sensibilidade artística, foi assumida com intensidade por Romanelli desde o início de sua jornada, há 40 anos. O lirismo das imagens de Romanelli invade o pensamento de quem as vê e, com certeza, uma visita a esta exposição suscitará os estados da alma do espectador, despertando os sentimentos que nos comovem e nos fazem desejar um mundo melhor. Em todas as obras, sejam elas paisagens, Iemanjás ou colheitas, vemos o seu interesse de perpetuar um olhar enternecido da vida, ricamente representado através de sua paleta multicolorida e vibrante. A Casa França - Brasil vem, com esta exposição, reafirmar o seu compromisso com a cultura do Estado do Rio de Janeiro em revelar ao público artistas fluminenses que, por seu talento, conquistaram um lugar ao sol no universo da arte brasileira."

Dalva Lazaroni de Moraes
Presidente da Casa França - Brasil